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Phalotris concolor FERRAREZZI, 1993

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Higher TaxaColubridae (Dipsadinae), Colubroidea, Caenophidia, Alethinophidia, Serpentes, Squamata (snakes)
Subspecies 
Common Names 
SynonymPhalotris concolor FERRAREZZI 1993
Phalotris concolor — DE LEMA 2002
Phalotris concolor — MOURA et al. 2013
Phalotris concolor — WALLACH et al. 2014: 546
Phalotris concolor — NOGUEIRA et al. 2019
Phalotris cerradensis SILVEIRA 2020 
DistributionBrazil (N Minas Gerais, Bahia)

Type locality: Brazil: Minas Gerais: Cristália municipality (17°S, 43°W, near Grão Mogol), on the bank of the Tacambiruçu River, tributary of the right bank of the Jequitinhonha River. Corrected to Itacambiruçu, 16°40’S, 42°44’W, by Moura et al. 2013.

cerradensis: Brazil (Bahia); Type locality: Fazenda Trijunção, município de Cocos, estado da Bahia, Brasil; 14,820974° S, 45,973111° O, 867 m elevation.  
Reproductionoviparous 
TypesHolotype: IBSP (= IB) 55018, adult female.
Holotype: CHUNB 51553, juvenile male, coletado em 05-11/XI/2006, por Guarino R. Colli [cerradensis] 
DiagnosisDiagnosis. Phalotris concolor can be diagnosed by the following combination of characters: 15-15-15 smooth dorsal scale rows, without apical pits; temporal formula 1+1 (1+1+1 in one side of the head of the holotype); pointed snout with prominent rostral shield; internasal suture absent (n=1) or present (n=2); lower postocular reduced in size; six supralabials, the second and third contacting the eye; seven infralabials, the first four contacting the first pair of chinshields; 212 ventrals in the known male, 220-224 in females; 34 divided subcaudals in the male, 28-29 in females; cloacal shield divided; head dark brown above and ventrally cream; body red, reddish orange or light brown on the dorsum, and uniform cream ventrally; light nuchal collar three scales wide, and dark neck collar 2-3 scales wide. Hemipenis deeply bilobed. Table I shows a summary of morphometric and meristic data of P. concolor (Moura et al. 2013).

DIAGNOSIS (cerradensis): “Phalotris cerradensis é diagnosticado das demais espécies de Phalotris por apresentar, de forma exclusiva, a seguinte combinação de caracteres: escama rostral proeminente, mas com o ápice arredondado; presença de contato entre rostral e préfrontal, o qual separa o par de internasais, a pré-frontal com ângulo mais pronunciado na borda anterior; 1+1 escamas temporais, quinta escama labial separada da parietal pela temporal anterior; número de escamas ventrais relativamente elevado (202 em um macho); número de escamas subcaudais também relativamente elevado (36 pares em um macho); dorso com coloração uniforme, amarelado em preservação e vermelho-alaranjado em vida (com estria vertebral escura vestigial); ventre com coloração clara imaculada, creme em preservação, com manchas pretas na região mental; dorso e lateral da cabeça de cor preta uniforme, com manchas brancas no lábio estendendo-se da borda da rostral até a quarta escama supralabial; um colar nucal anterior branco evidente e muito estreito, com uma a duas escamas dorsais de extensão nas fileiras vertebral e paravertebrais (menor que o colar preto seguinte); um colar nucal posterior preto evidente e extenso, com três a cinco escamas dorsais de extensão nas fileiras vertebral e paravertebrais.” (SILVEIRA 2020)

COMPARAÇÃO (cerradensis): “Phalotris cerradensis diferencia-se prontamente das espécies de Phalotris do grupo tricolor (P. tricolor, P. mertensi, P. punctatus, P. cuyanus, P. matogrossensis e P. sansebastiani) por apresentar rostral proeminente, duas séries de escamas temporais (1+1) e colar nucal branco menos extenso (cobrindo 1 a 2 escamas nas fileiras vertebral e paravertebrais); vs. rostral pouco proeminente, três séries de temporais (1+1+2) e colar nucal branco mais extenso (3 ou mais escamas) nas espécies do grupo tricolor. Lema et al. (2005) e Jansen e Köhler (2008) reconhecem apenas as duas primeiras séries de temporais em P. tricolor, P. matogrossensis e P. sansebastiani, apesar de ser possível reconhecer a terceira série nas ilustrações das espécies apresentadas por esses autores4,6. Das espécies de Phalotris do grupo bilineatus (P. bilineatus, P. lemniscatus, P. multipunctatus e P. normanscotti), P. cerradensis diferencia-se prontamente por apresentar rostral proeminente, duas séries de escamas temporais (1+1), coloração dorsal uniforme (a despeito da linha vertebral vestigial) e ventre claro imaculado; vs. rostral pouco proeminente, três séries de temporais (1+1+2), coloração dorsal com faixas longitudinais escuras e ventre preto ou com manchas escuras nas espécies do grupo bilineatus. Em relação às espécies de Phalotris do grupo nasutus (P. nasutus, P. concolor, P. lativittatus, P. nigrilatus e P. labiomaculatus), P. cerradensis diferencia-se de P. nasutus, P. lativittatus e P. nigrilatus por apresentar rostral com ápice arredondado em visão dorsal; vs. rostral acuminada em P. nasutus, P. lativittatus, P. nigrilatus e P. labiomaculatus; P. concolor pode apresentar rostral acuminada ou arredondada. Phalotris cerradensis diferencia-se de P. labiomaculatus por apresentar contato entre rostral e pré-frontal, impedindo o contato medial entre internasais; vs. rostral separada da pré-frontal por um amplo contato medial entre internasais em P. labiomaculatus; P. concolor, P. nasutus e P. lativittatus podem exibir as duas condições. Phalotris cerradensis diferencia-se de P. nasutus, P. lativittatus e P. nigrilatus por apresentar 1+1 temporais, a anterior impedindo o contato entre a quinta supralabial e a parietal; vs. 0+1 temporal, com contato entre quinta supralabial e a parietal em P. nasutus, P. lativittatus e P. nigrilatus. Phalotris cerradensis diferencia-se de P. nasutus e P. lativittatus por apresentar um maior número de ventrais em um macho (202); vs. 175-179 ventrais em machos de P. nasutus e 182-199 ventrais em machos de P. lativittatus. Phalotris cerradensis diferencia-se de P. nasutus, P. concolor e P. nigrilatus por apresentar dorso e lateral da cabeça pretos, com manchas brancas na região supralabial; vs. coloração mais escura (pardo escuro ou preto) restrita ao dorso da cabeça e região supralabial clara ou pardo claro em P. nasutus e P. concolor, e cabeça totalmente preta em P. nigrilatus. Phalotris cerradensis diferencia-se de todas as espécies do grupo nasutus por apresentar o colar nucal claro (branco) distintamente menor que o colar nucal escuro (preto); vs. colar nucal claro maior que o colar escuro em P. concolor, P. labiomaculatus e P. lativittatus, colar claro maior que ou de igual extensão ao colar escuro em P. nasutus e colares não diferenciados em P. nigrilatus. Por fim, P. cerradensis diferencia-se de P. nigrilatus, P. lativittatus e P. labiomaculatus por apresentar dorso claro uniforme (apenas com uma linha vertebral escura vestigial); vs. dorso com uma fina linha vertebral escura e uma faixa lateral preta larga, esta contínua com manchas ventrais escuras, em P. nigrilatus; uma estria pontilhada lateral no corpo, que se torna uma linha contínua na cauda, em P. labiomaculatus; e uma faixa escura larga na lateral do dorso em P. lativittatus; também P. nasutus geralmente possui uma linha lateral escura vestigial.
As contagens de escamas ventrais e subcaudais descritas para as espécies de Phalotris do grupo nasutus (sensu Ferrarezzi, 1994; Hamdan, 2013 e Lema, 2002) são apresentadas, comparativamente com P. cerradensis, na Tab. 11 (SILVEIRA 2020). 
CommentSynonymy: Entiauspe-Neto et al. 2021 synonymized P. cerradensis with P. concolor.

P. concolor is distinguishable from other species of the group by the presence of an anterior temporal plate, higher ventral counts (224 ventrals), and uniform dorsal colouration.

Mildly venomous.

This species was described on the basis of a single female, and is now known from only four specimens (Entiauspe-Neto et al. 2021). 
EtymologyO epíteto específico “cerradensis” é um adjetivo latinizado, significando “que ocorre no Cerrado”, referindo-se ao bioma no qual a nova espécie foi descoberta. 
References
  • DE LEMA, T. 2002. New species of Phalotris from northern Brazil with notes on the nasutus group (Serpentes: Elapomorphinae). Comunicacoes do Museu de Ciencias e Tecnologia da PUCRS Serie Zoologia, 15(2): 201-214.
  • Entiauspe-Neto, Omar Machado; Arthur Tiutenko, Weverton dos Santos Azevedo, & Arthur Diesel Abegg 2021. Extraordinary claims require extraordinary evidence: on the taxonomic identity of Phalotris cerradensis Silveira, 2020. Revue suisse de Zoologie 128(1): 53-60
  • Ferrarezzi H. 1993. Nota sobre o genero Phalotris com revisao do grupo nasutus e descricao de tres novas especies (Serpentes, Colubridae, Xenodontinae). Mem. Inst. Butantan 55 (SUPPL. 1): 21-38. - get paper here
  • Freitas, Marco Antonio de; Guarino R. Colli, Omar Machado Entiauspe-Neto, Luiz Trinchão, Daniel Araújo, Tiago de Oliveira Lima, Daniella Pereira Fagundes de França, Renato Gaiga, Pedro Dias 2016. Snakes of Cerrado localities in western Bahia, Brazil. Check List 12 (3): 1896 - get paper here
  • Moura, Mario Ribeiro; Henrique Caldeira Costa & Renata Magalhães Pirani 2013. Rediscovery of Phalotris concolor (Serpentes: Dipsadidae: Elapomorphini). ZOOLOGIA 30 (4): 430–436 - get paper here
  • Nogueira, Cristiano C.; Antonio J.S. Argôlo, Vanesa Arzamendia, Josué A. Azevedo, Fausto E. Barbo, Renato S. Bérnils, Bruna E. Bolochio, Marcio Borges-Martins, Marcela Brasil-Godinho, Henrique Braz, Marcus A. Buononato, Diego F. Cisneros-Heredia, 2019. Atlas of Brazilian snakes: verified point-locality maps to mitigate the Wallacean shortfall in a megadiverse snake fauna. South American J. Herp. 14 (Special Issue 1):1-274 - get paper here
  • Silveira, Adriano Lima 2020. UMA NOV A ESPÉCIE DE Phalotris (SERPENTES, DIPSADIDAE) DO CERRADO NO NORDESTE DO BRASIL. Acta Biologica Brasiliensia 3 (1): 47-67
  • Vitt, L. J.; Caldwell, J. P.; Colli, G. R.; Garda, A. A.; Mesquita, D. O.; França, F. G. R. e Balbino, S. F. 2002. Um guia fotográfico dos répteis e anfíbios da região do Jalapão no Cerrado brasileiro. Norman, Oklahoma: Special Publications in Herpetology. San Noble Oklahoma Museum of Natural History
  • Wallach, Van; Kenneth L. Williams , Jeff Boundy 2014. Snakes of the World: A Catalogue of Living and Extinct Species. [type catalogue] Taylor and Francis, CRC Press, 1237 pp.
 
External links  
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